domingo, 9 de outubro de 2011

Levantamento histórico e material dos processos de formação em educação ambiental em Santo André







(Resumo)


Salientar a importância da Educação Ambiental para a cidadania e a convivência digna voltada para o bem comum mostra-se uma preocupação para aqueles que a atribuem à ação-reflexão educadora papel de transformação do ser e do meio. Com o objetivo geral de levantar preliminarmente materiais e processos de formação, em Educação Ambiental, a partir da implementação do Ensino Fundamental na rede de ensino do município de Santo André, estou escrevendo minha monografia de conclusão de curso. Através da metodologia de pesquisa participativa-qualitativa - leitura, seleção, organização e análise de materiais produzidos, relacionados à Educação Ambiental e Gestão Pública; resgate de atividades desenvolvidas no âmbito escolar e entrevistas narrativas com professoras - é possível identificar uma estreiteza conceitual por parte de docentes, técnicos e gestores públicos, numa perspectiva de Educação Ambiental que se pode dizer "Crítica" e "Política". Neste sentido, constata-se a necessidade de ações mais eficientes no que tange à formação de professores, continuidade de projetos iniciados na escola, participação dos diversos atores sociais e políticas públicas voltadas para as questões socioambientais. (pesquisa em andamento)

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Puro amor








Essas imagens são para avivar a memória mais terna do amor incondicional.

Amor que alimenta,

Amor que segura na mão,

Amor que ensina a andar, falar...

Ricardo e Leonice, meus primeiros mestres na arte de amar,

Eternizados, agora, em memória digital.

domingo, 7 de agosto de 2011

Prato frio

http://www.youtube.com/watch?v=lazyDlfaptM

Essa é para você que...
Não deu ouvidos ao que disse,
Fez com que eu lhe esperasse por horas,
Não responde a mensagens minhas,
Falou na minha cara que gostava de 'outra pessoa',
Gostou de outra pessoa (sem falar mesmo),
Excluiu-me dos seus planos,
Esqueceu de me chamar para a praia,
Apresentou-me para alguém como 'sua amiga',
Subestima-me em relação àquilo que sei fazer,
Nunca ousa, nunca avança em suas intenções,
Trata-me como sua irmã, sua tia, sua mãe,
Não banca uma diversão a dois,
Não se declara (e pensa que os outros são adivinhos)
Contenta-se com pouco.

E que, neste exato momento, não está comigo.

(É uma pena... para você!)

sábado, 30 de julho de 2011

Terra Mater







O toque na terra





O carinho das águas





O abraço materno





O início da história.





A energia vital necessária para prosseguir...





Julho marcou em mim





Não somente um recesso,





Uma pausa.





Talvez o inverno do retorno





À minha origem,





À condição de semente,





Onde os meus antepassados





Fincaram raízes no solo fértil





E na memória dos que ainda





Aqui estão.

sábado, 4 de junho de 2011

VI Semana Integrada de Meio Ambiente - Exposição Fotográfica Um Olhar Poético para o Meio Ambiente





Convido a todos para a Exposição Fotográfica Um Olhar Poético para o Meio Ambiente, organizada pela turma da Pós-graduação em Educação Ambiental e Sustentabilidade da Fundação Santo André.

A exposição é aberta a todos que frequentam o Campus da FSA e acontecerá de 06 a 11 de junho de 2011, durante a VI SIMAM - Semana Integrada de Meio Ambiente 2011, no prédio da FAFIL ("pinicão").


Centro Universitário Fundação Santo André.

Av. Príncipe de Gales, 821 - Bairro Príncipe de Gales - Santo André - SP - CEP 09060-650

Telefone: 11 4979-3300








quinta-feira, 2 de junho de 2011

Semeador de Estrelas - Kaunas, Lituânia

Existem momentos em nossa vida que por mais que queiramos não conseguimos enxergar o óbvio.

O Semeador de Estrelas é uma estátua localizada em Kaunas, Lituânia.

Durante o dia passa despercebida.



Mas quando a noite chega, a estátua justifica seu nome...



domingo, 22 de maio de 2011

Outono #34

Celebrar

o dia

o minuto

o instante

o amor

o carinho

a palavra

a felicitação

o desejo

a lembrança

a essência

o novo


a vida...


o olhar para o horizonte tinto fez-se presente divino nesta data.



quinta-feira, 5 de maio de 2011

Louco sentado no muro

Na foto, Verônica e eu. CESA Cata Preta.



Qual o limite da loucura e da sanidade?

Qual a relação entre felicidade e loucura?

Ao ouvir esta história escrita por Ricardo Azevedo refletimos sobre nossa própria vida, sobre algumas atitudes que tomamos frente aos percalços que ela nos oferece e o quanto somos preconceituosos diante do diferente e daquilo que não nos é comum.


Escolhi esta história porque ela me encanta e gosto de apresenta-la de maneira bem-humorada (com intervenções dos Mutantes e a canção “Balada do Louco”) para pessoas de todas as idades.












Era noite escura. Um carro vinha passando na frente de um hospício. De repente, o pneu furou. Descendo do carro, o motorista abriu o porta-malas e pegou o pneu reserva. Depois com o macaco, tirou o pneu furado e colocou os parafusos numa latinha. Quando colocava o pneu reserva na roda, passou um automóvel em alta velocidade atirando a latinha longe.
O sujeito ficou um tempão procurando os parafusos, mas não achou nada. Desanimado, sentou-se na calçada sem saber o que fazer. Sem os parafusos, como iria prender o pneu? O pior: uma garoinha fria e fina começava a cair.
Estava assim quando escutou um barulhinho.
_ Psiu, moço.
Era um louco sentado no alto do muro do hospício. Vestia um pijama listrado, tinha uns óculos desenhados no rosto e um penico enterrado na cabeça.
_ Furou o pneu aí?
O homem do carro não queria puxar conversa, mas, por educação, achou melhor responder:
_ Furou, e o pior é que os parafusos sumiram.
O louco coçou a orelha com um espanador.
_ Mas isso é muito simples!
“Lá vem besteira”, pensou o homem.
_ Primeiro – explicou o louco – o senhor tira um parafuso de cada pneu; depois prende o pneu novo com os três parafusos. Com um parafuso a menos em cada roda, dá para andar muito bem. Amanhã, logo cedo, o senhor procura uma loja, compra um jogo de parafusos novos e o assunto está resolvido.
O homem ficou admirado. A idéia era muito boa. Em pouco tempo, o carro estava pronto para continuar a viagem.
Antes de partir, agradecido, o homem do carro quis saber:
_ Desculpe a pergunta, mas você não é louco?
_ Sou – respondeu o outro, picando uma nota de cinco reais com uma tesoura.
_ Como conseguiu ter uma idéia tão boa?
O louco sorriu:
_ Sou louco, mas não sou burro!




Ricardo Azevedo. Você me chamou de feio, sou feio mas sou dengoso. Fundação Cargill – Coleção Fura-Bolo, 1999. p. 12-13.

A Bruxa Salomé




Era uma vez, num lugar além das estradas de poeira, uma mulher que vivia com seus sete filhos.

Eles a ajudavam nos afazeres domésticos e, de bom grado, a mãe mimava os pequenos com o que lhe pedissem.

Ao sair de casa para ir ao mercado, a mãe dá dois conselhos às crianças: que não abram a porta a estranhos e que não cheguem perto do fogo.

Mas é desobedecida quando aparece a Bruxa Salomé.

A feiticeira consegue seduzir os menores com um saco cheio de moedas de ouro e lança um feitiço sobre eles, transformando-os em comida.

Quando a mulher volta com sua cesta para casa fica sabendo do ocorrido e do destino de seus filhos por meio de um pássaro preto que tudo viu.

Ela é guiada pela floresta sombria, até a cabana onde a Bruxa Salomé morava e se preparava para abocanhar “o jantar”.

Bruxa Salomé se irrita com a presença da mulher e a desafia (...)

Caso não conseguisse vencer esse desafio, nunca mais reaveria seus filhos...



Esta história, escrita por Audrey Wood, nos revela um amor incondicional materno e a importância de se ouvir os conselhos e obedecê-los, quando eles vêm daqueles que zelam por nós.

É bastante interessante a estratégia da mulher para vencer o desafio proposto pela Bruxa Salomé: relacionar o que as crianças haviam lhe pedido à comida que foram transformadas.

Vale folhear as páginas do livro, que é referência na Literatura Infanto-Juvenil, além de ser belamente ilustrado.

Por Fabiana Paino Granzotto.

sábado, 30 de abril de 2011

Lista







Na minha infância, eu gostava de...

1. acampar
2. andar de bicicleta na rua
3. andar de trem
4. apostar corrida
5. assistir a peças de teatro
6. assistir aos desenhos de Hanna-Barbera, Peanuts, Disney e Walter Lantz
7. atividades manuais: cortar papel e colar, usar retalhos de tecido para costurar roupinhas para os bonecos, fazer correntinhas de crochê
8. balas “soft”
9. beijar e agradar meus professores
10. beijar, beijar... família, primos, amigos,... todos
11. brincar de bambolê
12. brincar entre meninos, geralmente de pega-pega ou esconde-esconde
13. brincar na enxurrada depois de um temporal de verão
14. caderno, canetinhas (aquelas pequeninas, floridas), lápis de cor, aquarela
15. cantar
16. comer bolinho de chuva e rosquinha de pinga na casa da Vó Isabel
17. comer doces
18. construir castelos e fazer bolos de areia
19. conversar com meus vizinhos, ir à casa deles
20. desenhar e pintar
21. escrever cartas para novos amigos
22. estar entre os adultos e participar de suas conversas
23. estojo com 36 lápis de cor da Faber Castel
24. fazer bolhas de sabão, com detergente, canudinho e caneca plástica
25. fazer pipas e soltar
26. inventar brincadeiras, solitárias ou com as outras crianças
27. ir à feira livre e comer pastel
28. ir para escola (não gostava de faltar)
29. jogar “queimada” na escola com bola de meia ou de borracha
30. jogar Atari
31. jogar baralho (pif-paf)
32. ler almanaques e gibis da Turma da Mônica
33. liderar as brincadeiras, nada de “café-com-leite”
34. mexer com terra e água
35. olhar para a lua e ter a impressão de estar sendo seguida por ela
36. olhar para as nuvens e imaginar coisas
37. olhar para o pôr-do-sol das tardes de outono
38. ouvir a chuva que caía no quintal
39. ouvir histórias, contadas pelos avós
40. ouvir música, as mesmas que meu pai ouvia
41. ouvir piadas
42. passear na casa de tios e primos
43. pular corda, sozinha ou em grupo, quando conseguia arranjar uma corda grande
44. receber a aprovação dos meus pais em forma de sorrisos, abraços e beijos
45. riscar amarelinha e pular, pular, pular
46. sentir cheiro de brinquedo novo
47. sentir cheiro de café na casa da Vó Maria
48. sentir o perfume da dama-da-noite
49. ver o carteiro chegar com uma carta para mim
50. viajar com meus pais, cantando durante toda a viagem
51. viajar de ônibus, em excursões

Muitos desses itens ainda eu gosto e faço!
Outros não acontecerão nunca mais, infelizmente...

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Paixão

A Admiração é a Primeira de Todas as Paixões

Quando o primeiro contato com algum objeto nos surpreende e o consideramos novo ou muito diferente do que conhecíamos antes ou então do que supunhamos que ele devia ser, isso faz que o admiremos e fiquemos espantados com ele. E como tal coisa pode acontecer antes que saibamos de alguma forma se esse objeto nos é conveniente ou não, a admiração parece-me ser a primeira de todas as paixões. E ela não tem contrário, porque, se o objeto que se apresenta nada tiver em si que nos surpreenda, não somos emocionados por ele e consideramo-lo sem paixão.

René Descartes, in 'As Paixões da Alma'
.
.
.
Se a filosofia cartesiana admite que admirar é estar apaixonado, quem sou eu para negar?
Essa é a minha ação-reação diante do que vejo, ouço, provo e sinto: admirando e me apaixonando todos os dias.
fabiana_granzotto disse em 21/03/08 22:40 …
E olha que ele nem era poeta!

Conheci René Descartes nas aulas de Matemática Analítica e Filosofia Empirista, lendo "O Discurso do Método"...

Gosto da maneira científica, da "clareza cartesiana" como descreve as paixões, embora seja muito criticada pelos filósofos que o sucedeu pela sua limitação (em "O Ponto de Mutação", Fritjof Capra abomina a concepção mecanicista sobre o pensamento científico ocidental contemporâneo).

Não há pecado algum em querer explicar com precisão geométrica até mesmo os sentimentos e ações-reações humanas. Busco verdades absolutas também. Admito fazer minhas deduções e ter intuições. E nem por isso mereço a fogueira da Inquisição.

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Daqui trinta anos


Quando eu ficar mais velha,
Meus cabelos branquearem,
Muitos anos adiante...
Você ainda irá me mandar presentes no dia dos namorados,
Saudações no aniversário,
Garrafa de vinho?
Se eu estiver fora até quinze pras três
Irá trancar a porta?
Você ainda irá precisar de mim,
Ainda irá me alimentar
Quando eu estiver com sessenta e quatro?
Você estará mais velho também
E se você disser 'a palavra'
Eu poderia ficar com você.
Eu posso ser útil,
tricotando um suéter
Perto da lareira
Você poderia trocar as lâmpadas
Quando elas queimarem
Nas manhãs de domingo iremos dar uma volta
Cuidando do jardim, tirando a erva daninha
Quem poderia pedir por mais?
Todo verão poderíamos alugar uma cabana
No Litoral Norte,
Se não for caro demais, querido
Iríamos pechinchar e economizar
Netos no joelho
Vera, João e Davi.
Mande-me um cartão postal,
Mande-me um telegrafama ou e-mail
Informando seu ponto de vista
Indique precisamente o que quer dizer
Estás sinceramente, se desperdiçando
Dê-me uma resposta,
Faça um comentário neste blog
Meu para todo o sempre!

Você ainda irá precisar de mim,
Ainda irá me alimentar
Quando eu estiver com sessenta e quatro?
(inspiração de When I'm sixty-four, de Lennon&McCartney)




quinta-feira, 7 de abril de 2011

Who is the girl?

Esta é Elizabeth Taylor. Mas já foi Cleópatra, gata em teto de zinco, megera indomada. Protagonizou escândalos, excessos, paixões reais. Morreu no último dia 23, aos 79 anos... E ainda tem quem pense que ela mora no ABC e quer ouvir Beatles com alguém!

Milágrimas


http://www.youtube.com/watch?gl=BR&hl=pt&v=SUP2nEM6yYQ


"A cada mil lágrimas sai um milagre..."


Soa feito mantra mesmo!


sexta-feira, 1 de abril de 2011

Viagem interna

Prepare-se para viver a mais solitária das solidões. Ver além do que se vê numa perspectiva maravilhada. Ir para dentro de si. Para dentro do outro. O outro é uma convocação imediata, um pedido de socorro. O outro que eu deixei para trás é o pedido de socorro que eu abandonei. Todas as diferenças estão aqui e elas me revelam. Materialismo fascinante é participar da Substância.

quarta-feira, 30 de março de 2011

Tão humanos...

Temos MEDO de nos mostrar verdadeiramente para o outro, por mais espontaneidade que tenhamos, porque esperamos apenas CARINHO do outro e, quando nos mostramos, somos tão humanos que nossas palavras e atitudes se mostram como garras ofensivas.

terça-feira, 22 de março de 2011

Ladainha ao bom senso

Bom senso, estejas em tudo.



Desde o meu despertar,
Bom senso, estejas em tudo.



Ao escolher o modelito que vestirei,
Bom senso, estejas em tudo.



Ao organizar os meus pertences,
Bom senso, estejas em tudo.



Ao me dirigir às pessoas,
Bom senso, estejas em tudo.



Ao me preparar para o trabalho,
Bom senso, estejas em tudo.



Ao me deparar com situações adversas,
Bom senso, estejas em tudo.



Ao receber uma crítica ou criticar alguém,
Bom senso, estejas em tudo.



Ao ceder diante das rígidas regras,
Bom senso, estejas em tudo.



Ao enrijecer diante da libertinagem,
Bom senso, estejas em tudo.



Ao ser sincera e dizer a verdade,
Bom senso, estejas em tudo.


Ao demonstrar afeto ou desafeto,
Bom senso, estejas em tudo.


Ao fazer minhas escolhas,
Bom senso, estejas em tudo.


Ao colocar a cabeça no travesseiro,
Bom senso, estejas em tudo.


Senso de justiça
Senso de liberdade
Senso de amor...
Estejam também, em tudo.


Amém.

segunda-feira, 21 de março de 2011

Teoria e poesia dos piores




Fartei-me das teorias que tentam explicar o ser-ter-parecer assim como não suporto mais a poesia torpe que não diz nada a ninguém... não me abalam.
Teoria e poesia viraram subprodutos virtuais. Os piores escrevem, argumentam, exprimem suas carências e as oferecem em invólucros apetecíveis aos de percepção mais sensível.
Já esteve numa palestra onde ouviu muito bla-bla-bla e saiu mais vazio do que entrou?
Já esteve num sarau onde palavras, palavras, palavras que evaporaram?
Já frequentou ambientes virtuais em que agonizou de tanto ler bobagens?
Eu já.
É como assistir filme ruim, na insistência de vê-lo até o final, só porque você pagou o ingresso do cinema...

Nossa... quantos momentos vivenciei só porque "paguei para assistir até o final"!
O trágico é que muitos se comportam estranhamente quando estão frente a pessoas de carne e ossos! Que loucura!

Escrevi uma vez neste mesmo blog que as minhas relações pessoais são reais, concretas e cheias! E elas acontecem intensamente fora deste espaço de doze polegadas, coberto de caracteres.

E o engraçado é saber que as amizades que sempre são (desde sempre mesmo!), as pessoas que eu amo e que participam do meu dia a dia não conheci em nenhum site, muito menos fico papeando quinquilharias no virtual talk e nem estão sujeitas a serem excluídas do meu Orkut, Facebook, Msn, Blogspot... rs.


P.S.: Minha intenção não é criar nenhuma teoria, muito menos me aventurar no universo sagrado da poesia. O que escrevo aqui é "desenrolar do novelo de impressões". Mas, se para você, foi incômodo... sorry, dear!





domingo, 20 de março de 2011

Renovação


Renovação é o ato ou efeito de tornar novo, atualizar, dar novas formas, mudar para melhor.

É também a celebração de novo ato para substituir outro ou a confirmação de votos já selados.


A vida é renovada a cada instante e somos novas pessoas a cada inspiração, a cada piscar de olhos, a cada nova palavra ouvida ou lida.


Certamente, não sou a mesma de um dia atrás, de uma semana, mês e ano atrás... muito ar já entrou nos meus pulmões (com ou sem pó do giz de lousa), meus cabelos e unhas crescem vertiginosamente e meus pensamentos... ah! meus pensamentos e ações... isso se transformou muito!


A gente se renova também quando passa por situações extremas de perda, desilusão, dor e solidão. Torna-se um ser humano melhor a partir do momento que começa a dar valor àquilo que antes era imperceptível ou era ignorado. O discernimento e a sabedoria são dádivas-guia do ser renovado.


A entrada do outono é sempre assim: período de renovação.

Acabo de enterrar o que já estava morto desde o último equinócio e disso farei adubo para as sementes que hoje eu planto. Momento de introspecção e reclusão. Na cabeça os planos fervilham... possibilidades para o giro de 180 graus, novidades... um mundo cheio de "pessoas novas" e lugares a descobrir e um tempo totalmente renovado na minha existência.


Se não tocar piano, não faz mal. Estarei tocando outras coisas e outros instrumentos...


Se parecer desfazer-me de conselhos inúteis, é isso mesmo: só vou dar ouvidos àquilo que me fortalece!


Quanto aos cabelos... se der vontade, mudo o corte e a cor!


segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Medo de dirigir

Na primeira foto, Dona Leô ao volante do Fusca "Reportagem"
Na segunda, Sr. Ricardo no seu "Possante", primeiro carro dos Granzotto.


Dirigir um carro simboliza status e poder, mas também uma necessidade que se cria com o cotidiano que se tem.


Tirei carta de habilitação para dirigir aos 20 anos. Já renovei uma vez e não tem o motivo de renovar pela segunda. Talvez, por conta do medo, estruturei minha vida de modo que casa, trabalho (...) estivessem acessíveis aos meus passos. Lembro-me do mal-estar das poucas vezes que estive na direção.


Ontem, quando estava com a Dani no seu novo carro, ela lembrou que o nossos avôs nunca dirigiram carro, sequer sabiam dirigir e que papai, quando comprou seu primeiro carro, um Fusca 197? azul, convidou seus futuros sogros para uma volta, num dia de chuva, nas ruas inclinadas de paralelepípedo do bairro para impressioná-los (ou assustá-los). Rimos.


Os novos modelos são equipados com câmbio automático, ar condicionado, assentos confortáveis e outros itens que fazem do carro uma máquina fundamental e indispensável à vida do ser humano versátil, moderno, ocupado com suas múltiplas tarefas. Será?


Pensei no quanto os velhos da minha família eram pessoas além do seu tempo, destemidas, ativas, cheias de histórias e memórias de dores e alegrias, criatividade e mobilidade... mesmo sem terem carros. No motivo pelo qual meu pai não está mais aqui conosco (ele não entregaria seu carro de mão beijada...). Na vida da Dani e da Dona Leô sem seus carros... Pensei também que, inconscientemente, essa paura de volante em mim permita que eu reúna essa potencialidade genética do olhar para a rua e ao redor, dizer 'bom-dia' para as pessoas que também caminham e querer ir além daonde o carro pode levar.


Um dia vou dirigir novamente... ou não.




quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

10 para 2011





Eis a lista de ações possíveis para o ano que começa. Quem sabe... se as torno públicas, ficam mais fáceis de se realizar!





                1. Apurar o paladar e, pelo menos uma vez por mês, provar uma refeição típica de outra cultura, outro país. (Comecei bem, almoçando no Acrópoles)

                2. Satisfazer a minha obsessão por conhecer novos lugares, desta vez viajando para as capitais brasileiras que ainda não conheço. Talvez comece por Goiânia...

                3. Escrever uma crônica. E publicá-la em mídia impressa.

                4. Acompanhar o ciclo de vida de uma flor. Desde a semente. (Ganhei três espécies: amor-perfeito, girassol noturno e goivo. Já providenciei os canteiros e a terra fértil para o plantio)

                5. Comprar um celular. Não pelo prazer, mas pela necessidade de ser encontrada quando "sumo".

                6. Concluir a Pós-graduação, apresentando um trabalho bacana, persuasivo e aplicável.

                7. Ir mais ao teatro. Perdi muitas oportunidades de ver bons espetáculos ficando em casa.

                8. Preparar outras exposições fotográficas. Tá no sangue, é inegável!

                9. Trabalhar? Continuarei fazendo como sempre fiz: com esmero e honestidade.

                10. Amar? (rs) Meu coração está liberto, mas frio como um iceberg. Se tiveres paciência e calor...

                Vou completando a lista ao passar dos dias.

                Se achas que pode colaborar em algum dos itens, deixa um comentário.

                Na foto: Amor-Perfeito. Curitiba, novembro/2010, por Fabiana Paino Granzotto.

                Dedicado a deusa Minerva, o Amor-Perfeito é o símbolo da glorificação do trabalho mas também está associado ao amor romântico, duradouro, amor para toda a vida.