segunda-feira, 21 de março de 2011

Teoria e poesia dos piores




Fartei-me das teorias que tentam explicar o ser-ter-parecer assim como não suporto mais a poesia torpe que não diz nada a ninguém... não me abalam.
Teoria e poesia viraram subprodutos virtuais. Os piores escrevem, argumentam, exprimem suas carências e as oferecem em invólucros apetecíveis aos de percepção mais sensível.
Já esteve numa palestra onde ouviu muito bla-bla-bla e saiu mais vazio do que entrou?
Já esteve num sarau onde palavras, palavras, palavras que evaporaram?
Já frequentou ambientes virtuais em que agonizou de tanto ler bobagens?
Eu já.
É como assistir filme ruim, na insistência de vê-lo até o final, só porque você pagou o ingresso do cinema...

Nossa... quantos momentos vivenciei só porque "paguei para assistir até o final"!
O trágico é que muitos se comportam estranhamente quando estão frente a pessoas de carne e ossos! Que loucura!

Escrevi uma vez neste mesmo blog que as minhas relações pessoais são reais, concretas e cheias! E elas acontecem intensamente fora deste espaço de doze polegadas, coberto de caracteres.

E o engraçado é saber que as amizades que sempre são (desde sempre mesmo!), as pessoas que eu amo e que participam do meu dia a dia não conheci em nenhum site, muito menos fico papeando quinquilharias no virtual talk e nem estão sujeitas a serem excluídas do meu Orkut, Facebook, Msn, Blogspot... rs.


P.S.: Minha intenção não é criar nenhuma teoria, muito menos me aventurar no universo sagrado da poesia. O que escrevo aqui é "desenrolar do novelo de impressões". Mas, se para você, foi incômodo... sorry, dear!





Um comentário:

  1. Como é facil saber sobre os piores!
    Eles se entregam!
    É como dizer que "quem peitou tá com a mão amarela" (e quem foi é o primeiro a olhar as mãos! rs)

    Ósculo na face rubra!

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