quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Educação Ambiental e Ecologia: Conceitos e Interfaces


1. Sobre o módulo: "Educação Ambiental" - Foi fundamental principiar nossos encontros acessando o conhecimento prévio dos participantes sobre o que é meio ambiente e Educação Ambiental e quais as atividades que podem ser realizadas no âmbito escolar. Quanto à apresentação sobre a Instituição e as ações desenvolvidas no SEMASA, posso dizer que ela também contribuiu para fortalecer o vínculo e a possibilidade de parcerias com a Educação, na realização de um trabalho que privilegie a informação e a mudança de atitudes em relação ao meio ambiente, em nosso município.

2. Sobre o módulo: “Conceitos de Natureza” -
Este módulo favoreceu a análise crítica sobre a visão de “natureza”, desde a Antiguidade até a Pós Modernidade e, particularmente, provocou muita inquietação e curiosidade. A partir desse encontro, busquei outras leituras - na internet, na biblioteca do Parque Erasmo, na sala de leitura e videoteca da escola, no acervo pessoal - e apresentei esse tema nas salas de aula do EF e EM, com a linguagem apropriada a cada faixa etária (dos 9 aos 16 anos).

3. Sobre o módulo: “Conceitos de Ecologia” -
A exposição do tema, o debate, as referências e a integração entre os participantes desse módulo contribuíram para ampliar conhecimentos sobre níveis de organização de vida, ecossistemas e biomas, ciclos biogeoquímicos e reciclagem, reafirmar algumas práticas e possibilitar outras, dentro e fora do âmbito escolar.

4. Nas suas atividades pedagógicas, como o conteúdo desse curso pode se aplicado?
De diversas maneiras: projetos, que se desenvolvam da problematização à busca de resultados/soluções para as questões impactantes sobre o meio ambiente; visitas monitoradas, que objetivem o contato com o meio natural e com o meio antropizado; aulas dialogadas, que possibilitem a exposição de idéias e opiniões sobre o meio ambiente; exibição de filmes e documentários, que explorem essa temática; contato com bibliografia especializada - literatura infantil, livros de Ciências Naturais e Geografia, revistas e publicações periódicas sobre o tema, etc.; buscas pela Internet em aulas no Laboratório de Informática.

5. Críticas e sugestões:
Tenho muito a agradecer a todos da equipe de Educação Ambiental, em especial a Ana Villas Boas, Robson Moreno, Camila e a Silvana Aparecida (do Centro de Referência). Pois se propuseram a compartilhar conosco, professores, seus conhecimentos e vivências acerca da EA e qualidade de vida da população de nossa cidade e a abrir as portas do SEMASA para nos mostrar esse espaço privilegiado de informações e excelência no trato das questões ambientais. Sugiro a continuidade dessa integração SEMASA e Educação, novos encontros e contato (via e-mail, via SEFP,...) permanentes.
Muito obrigada!




Santo André, 08 de outubro de 2009.


Fabiana Paino Granzotto.


(Para GEEMA/Depto. de Gestão Ambiental
SEMASA - avaliação final do curso ministrado de 24/08/09 a 21/09/09)

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Tecnologia, ambiente e qualidade de vida


A Química é a Ciência que está a serviço da qualidade de vida da população. De acordo com o texto "Química para despoluir", de Karen Soraia Marquez, os processos químicos resultantes da ação antrópica - aquecimento global, destruição da camada de ozônio, poluição das águas - são corrigidos, ou melhor, amenizados pela descontaminação através de tratamentos e medidas que visam a melhoria do ar e da água, essenciais para uma vida saudável.
Os avanços tecnológicos caminham paralelamente com o desenvolvimento científico, trazendo condições ambíguas: de um lado a mecanização da produção, que causa impactos e desequilíbrio socioambiental; do outro lado a possibilidade de buscar soluções para garantir a sustentabilidade e atenuandar seus impactos.

Fabiana Paino
Angélica Lopes
Nicole Costa


Texto elaborado em 03/10/2009,
durante a aula de Tópicos de Ciências Ambientais,
após a exibição de "Tempos Modernos".

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Aquecimento Global e Permafrost: implicações para as populações humanas da Tundra



Grande parte das paisagens naturais do planeta recebe, de alguma forma, a interferência humana. Consequentemente, os ecossistemas e biomas também são atingidos por tal interferência. Há implicações significantes para as populações humanas que se interagem nesses ecossistemas e biomas atingidos.
A tundra é o bioma que ocupa aproximadamente um quinto da superfície terrestre e aparece em regiões como o Norte do Alasca e do Canadá, Groenlândia, Noruega, Suécia, Finlândia e Sibéria. É caracterizado por uma vegetação de pequeno porte (líquens e espécies arbóreas de ciclos extremamente curtos e seca fisiológica), um solo permanentemente congelado (permafrost), uma fauna composta por animais homeotérmicos e migrantes (da taiga, durante o curto verão) e clima polar, com duas estações definidas - inverno e verão.
Com o aquecimento global proveniente da ação antrópica, a tundra sofre alterações: temperaturas elevadas, degelo superficial e rompimento do permafrost, desequilíbrio nas cadeias produtivas e nos ciclos biológicos. Essas alterações afetam as populações humanas que ocupam as áreas de tundra:
· Suas construções e edificações estão condenadas devido ao rompimento do solo;
· As indústrias minerais e a geração de energia estão comprometidas pela dificuldade na exploração de recursos;
· A liberação de dióxido de carbono e metano para a atmosfera leva às mudanças na temperatura e aos padrões de precipitação de chuvas na Europa e na América do Norte, atingindo a agricultura e recursos hídricos;
· Há mudanças comportamentais e adaptações para a sobrevivência dessas populações humanas na tundra.
Hoje este tema está na pauta das discussões internacionais por configurar não só um problemas dos grupos humanos que ocupam a tundra, mas sim de todas as populações humanas, no sentido de buscar soluções para minimizar os efeitos devastadores oriundos do aquecimento global.

Fabiana Paino Granzotto.
03/10/2009.
Para a disciplina "Ecologia e Conservação Ambiental",
curso de Pós-Graduação em EA e Sustentabilidade.