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Resenha.
Em artigo publicado na Revista Brasileira de Ecoturismo, v.2, n.1, de Janeiro de 2009, sob o título Ecoturismo na cultura de consumo: possibilidade de Educação Ambiental ou espetáculo?, Hélio César Hintze busca averiguar, a partir de levantamento bibliográfico em diálogo com opiniões obtidas em entrevistas no trabalho de campo, a existência de uma preocupação com a Educação Ambiental (e quais os princípios que a regem) nas atividades e pacotes ecoturísticos comercializados pelo mercado.
O texto de 43 páginas (incluindo referências bibliográficas e notas do autor) inicia-se discorrendo acerca da contemporaneidade e seus condicionantes, cultura de consumo e sociedade do espetáculo, onde o autor aponta a potencialidade do Ecoturismo como um produto regido pelas leis de mercado, neste contexto; discute as relações com temas como turismo, consumo, natureza e educação ambiental; busca identificar as bases filosóficas do trabalho ecoturístico, basicamente as relações com a questão da educação ambiental; realiza crítica conceitual; expressa os resultados de entrevistas a 3 operadoras do mercado ecoturístico e 3 pesquisadores de áreas relacionadas aos temas propostos; constata as dificuldades na integração da educação ambiental (confundida com a educação formal) com as atividades ecoturísticas, além da reafirmação do tempo espetacular do capital - O ecoturismo como atividade que pode produzir subjetividade consumista.
A leitura do artigo traz à tona questões conceituais fundamentais para a formação do educador ambiental e seu campo de atuação e reafirma a necessidade de tomada de posições, decisões e diálogo entre academia, mercado e sociedade.
Em artigo publicado na Revista Brasileira de Ecoturismo, v.2, n.1, de Janeiro de 2009, sob o título Ecoturismo na cultura de consumo: possibilidade de Educação Ambiental ou espetáculo?, Hélio César Hintze busca averiguar, a partir de levantamento bibliográfico em diálogo com opiniões obtidas em entrevistas no trabalho de campo, a existência de uma preocupação com a Educação Ambiental (e quais os princípios que a regem) nas atividades e pacotes ecoturísticos comercializados pelo mercado.
O texto de 43 páginas (incluindo referências bibliográficas e notas do autor) inicia-se discorrendo acerca da contemporaneidade e seus condicionantes, cultura de consumo e sociedade do espetáculo, onde o autor aponta a potencialidade do Ecoturismo como um produto regido pelas leis de mercado, neste contexto; discute as relações com temas como turismo, consumo, natureza e educação ambiental; busca identificar as bases filosóficas do trabalho ecoturístico, basicamente as relações com a questão da educação ambiental; realiza crítica conceitual; expressa os resultados de entrevistas a 3 operadoras do mercado ecoturístico e 3 pesquisadores de áreas relacionadas aos temas propostos; constata as dificuldades na integração da educação ambiental (confundida com a educação formal) com as atividades ecoturísticas, além da reafirmação do tempo espetacular do capital - O ecoturismo como atividade que pode produzir subjetividade consumista.
A leitura do artigo traz à tona questões conceituais fundamentais para a formação do educador ambiental e seu campo de atuação e reafirma a necessidade de tomada de posições, decisões e diálogo entre academia, mercado e sociedade.
Fabiana Paino Granzotto
para a disciplina de Educação Ambiental e Ecoturismo.
FSA- EAS. 20/12/2010
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