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Luxo o ócio matutino e noturno numa terça-feira!
Tô aqui sozinha (para variar), sem sentir remorço ou melancolia por isso (o que é melhor!)
Liguei o computador com a ideia de ampliar horizontes, atualizar a linguagem, matar umas curiosidades... Hahaha! Mentira!
Tô ouvindo George Harrison, comendo morangos e abrindo outros blogs de quem nem conheço e nem faço questão de conhecer (vitrine de futilidades, de manequins bem pintados, mas mal-vestidos, leves e ocos).
Continuo achando que relações virtuais promovem o afastamento entre as pessoas. Nada me provou o contrário.
Cada vez que me ponho a ler e ver o que se publica nessas redes sociais (como esta, ou Orkut, ou Myspace, agora o Twitter...) penso no vazio entre e dentro das pessoas e na urgência de preenchê-lo.
Não vou falar mais sobre isso - por hoje...
Vou falar das minhas relações pessoais, concretas e cheias!
Sou apaixonada pela realidade, mesmo ela não sendo linear, parecendo gangorra que pende entre a infância e as projeções futuras, balançando as pessoas, os lugares e as emoções que cabem nesse "brinquedo".
Os cinco sentidos ocupados:
- verdades (+), mentiras (-) e música (sempre) nos ouvidos;
- sabores na língua;
- perfumes nas narinas;
- calores na pele;
- cores, letras e belas formas no olhar...
é o que se quer em qualquer relacionamento, é o que eu quero nos meus!
Voltando à pergunta inicial: Primavera nasce no inverno?
Se estivermos atentos, saberemos que crianças, flores, primaveras e primaveras nascem nos solstícios e equinócios; nos dias 22 de todos os meses, nos dias 23 de setembro, todos os anos...