quarta-feira, 29 de setembro de 2010

É primavera (It's Spring in my heart)


Existem verdades nesta vida.

Os rios correm para as planícies.
Os dias e noites se sucedem.
O corpo humano é basicamente composto de água e carbono.
Os insetos são polinizadores e contribuem para a perpetuação de muitas espécies vegetais.

O que seriam dessas verdades se eu não as aceitasse?
Dúvidas cruéis?

Não há como duvidar que já é primavera. Suas evidências estão por toda parte, inclusive em mim mesma.

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

O Coração da Deusa




Assim como nossos ancestrais veneravam a capacidade da mulher criar seres humanos a partir de seu útero e alimentá-los através de seu seio, também homenageavam a Terra como a Grande Mãe, que nos alimenta, e a partir de cujo corpo todos nós somos criados. É claro que, para nos salvar - e evidentemente para preencher nosso verdadeiro potencial - devemos homenagear a Natureza, a Deusa e as mulheres.

(do livro de Hallie Iglehart Austen - The Heart of the Goddess)

domingo, 29 de agosto de 2010

Koyaanisqatsi e Carta do Chefe Seatle - pontos de reflexão*


Por Fabiana Paino Granzotto

“Desterrando coisas valiosas estaremos chamando a desgraça. Aproximando-se o dia da purificação, o céu encobrir-se-á de teias de aranha. O vaso cheio de cinzas poderá cair do céu, poderá queimar e terra e agitar os mares.”


“O que ocorrer com a terra, recairá sobre os filhos da terra. Há uma ligação em tudo.”


· Ações padronizadas e coordenadas
· Dinâmica repetitiva, sem reflexão
· Relação homem e natureza - o primitivo, o ritualístico, o cotidiano
· Há tempo para o ócio?
· As tradições que regem as atividades humanas
· Construção de valores
· Pertencimento ao lugar e irmandade com os elementos naturais
· Desligamento do ser “civilizado” e o ser “natural”
· Episódios violentos
· Segregação da origem
· Resgate da origem
· Recriação da natureza


A ação antrópica modificadora da natureza traz efeitos devastadores e irreversíveis. A construção de valores regidos por minorias são, aparentemente, inquestionáveis. O homem, segregado da origem, domina a natureza e transforma seus elementos em recursos, marcando sua história com episódios de destruição e violência.


Até onde e quando?


A Educação Ambiental apresenta-se como possibilidade ao resgate das origens, através de dinâmicas de contato com a natureza, interação homem-meio e recuperação de conhecimentos, saberes e ponto de vista de todos os povos.





(* Para a disciplina de Fundamentos Históricos e Relação Sociedade-Natureza - curso de Pós-Graduação em EAS/ 2009)

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Vocação



Tive uma surpresa na semana passada.


Achei, acredito ser, a minha primeira publicação.



Foi numa coletânea de poesias, resultado de um Concurso organizado pela Equipe de Supervisão Pedagógica do 1o. Grau da Divisão Regional de Ensino-6-Sul, para alunos de 5a. a 8a. séries da Escolas Estaduais da Região do Grande ABC.


Este concurso fez parte do Projeto "Preservação de Mananciais" proposta no Plano Regional de Trabalho para 1991.



Das 39 poesias classificadas pela Delegacia de Ensino, três foram selecionadas como vencedoras do Concurso.



O tema escolhido "Faça uma Declaração de Amor à Billings" foi em função de uma preocupação maior por parte dessa regional com a recuperação e preservação dos mananciais da Região e do Estado.



É... meus caros... há quase 20 anos esta é uma das minhas preocupações também.

domingo, 15 de agosto de 2010

Exposição fotográfica: Um Olhar Poético para o Meio Ambiente

Convido a todos para a Exposição Fotográfica Um Olhar Poético para o Meio Ambiente,
organizada pela turma da Pós-graduação em Educação Ambiental e Sustentabilidade da Fundação Santo André.
A exposição é aberta a todos que frequentam o Campus da FSA e acontecerá de 14 a 28 de agosto de 2010, durante os horários de atendimento e aulas no Prédio da Pós.

Endereço: Centro Universitário Fundação Santo André. Av. Príncipe de Gales, 821 - Bairro Príncipe de Gales - Santo André - SP - CEP 09060-650
Telefone: 11 4979-3300

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Qual a importância da Antropologia para a formação do Educador Ambiental?


Os fundamentos básicos da Antropologia, oferecidos e discutidos durante encontros semanais e seminários que apresentaram a bibliografia referência, foram indispensáveis e importantes na capacitação e entendimento sobre as relações entre o homem e seu meio ambiente sociocultural e natural.


A partir da análise de modelos de ocupação do espaço e uso de recursos naturais por formas socioculturais diferenciadas, este módulo do Curso de Especialização buscou problematizar as questões relativas às técnicas antropológicas de pesquisa de campo, de forma a instrumentalizar os futuros/ presentes Educadores Ambientais na elaboração e execução de projetos com o foco ambiental e de modelos de desenvolvimento sustentado adequados às especificidades socioambientais das populações “alvo”.


A leitura antropológica permite a ampliação de horizontes acerca das Ciências, partindo do “senso comum” para o “conhecimento científico”; aponta as fragilidades e equívocos do trabalho prático do Educador Ambiental (ex.: ensinar padrões de sustentabilidade em comunidades tradicionais); propicia o planejamento e a ação coletiva a partir da articulação do Educador Ambiental atuante em comunidades, organizando associações e mobilizando pessoas para o “ser” e “fazer” político.


A Antropologia contribui com o estudo das sociedades e suas relações com a natureza, suas desigualdades quanto à demanda e manejo de recursos naturais e quanto ao modo de produção de bens materiais e imateriais. Para o Educador Ambiental, tem grande importância essas contribuições, no sentido de sensibilizar a consciência individual e coletiva e promover mudanças sociais, buscando caminhos para uma maior sustentabilidade global, baseando-se na vivência de comunidades tradicionais, bem como em algumas iniciativas bem-sucedidas em sociedades modernas urbanas e industriais.
Fabiana Paino Granzotto
para o Módulo de Antropologia e Meio Ambiente
(Pós - EAS. Agosto/ 2010).

terça-feira, 27 de julho de 2010

Primavera nasce no inverno?


Luxo o ócio matutino e noturno numa terça-feira!

Tô aqui sozinha (para variar), sem sentir remorço ou melancolia por isso (o que é melhor!)

Liguei o computador com a ideia de ampliar horizontes, atualizar a linguagem, matar umas curiosidades... Hahaha! Mentira!

Tô ouvindo George Harrison, comendo morangos e abrindo outros blogs de quem nem conheço e nem faço questão de conhecer (vitrine de futilidades, de manequins bem pintados, mas mal-vestidos, leves e ocos).

Continuo achando que relações virtuais promovem o afastamento entre as pessoas. Nada me provou o contrário.

Cada vez que me ponho a ler e ver o que se publica nessas redes sociais (como esta, ou Orkut, ou Myspace, agora o Twitter...) penso no vazio entre e dentro das pessoas e na urgência de preenchê-lo.

Não vou falar mais sobre isso - por hoje...


Vou falar das minhas relações pessoais, concretas e cheias!

Sou apaixonada pela realidade, mesmo ela não sendo linear, parecendo gangorra que pende entre a infância e as projeções futuras, balançando as pessoas, os lugares e as emoções que cabem nesse "brinquedo".

Os cinco sentidos ocupados:


  • verdades (+), mentiras (-) e música (sempre) nos ouvidos;

  • sabores na língua;

  • perfumes nas narinas;

  • calores na pele;

  • cores, letras e belas formas no olhar...

é o que se quer em qualquer relacionamento, é o que eu quero nos meus!


Voltando à pergunta inicial: Primavera nasce no inverno?


Se estivermos atentos, saberemos que crianças, flores, primaveras e primaveras nascem nos solstícios e equinócios; nos dias 22 de todos os meses, nos dias 23 de setembro, todos os anos...

segunda-feira, 28 de junho de 2010

As bobagens que se escreve






Internet é realmente território livre.
Estou mal impressionada com as bobagens que são possíveis de serem lidas nos microblogs da vida...
Acredito que, quem abre uma conta e se torna seguidor deles, a primeira intenção desse sujeito é a exposição e a manutenção de contatos. E fazer isso com sensatez seria o mínimo.
Quem não deseja se expor tem outros recursos para se comunicar.
Bloquear ou restringir acessos é uma imbecilidade num ambiente onde as redes são abertas.
O traço de personalidade de twitteiros borram as páginas dos seus seguidores.
Numa vitrine virtual dessas, qualquer carne é fresca e qualquer fruta é suculenta.
Isso, deveras, me aborrece.
Mas não sou retrógrada a ponto de defender que só existem contatos verdadeiros no mundo real.
Gosto e me relaciono com pessoas neste ciberespaço mantendo contatos, partilhando ideias, produzindo algo sensível e inteligente, e não apenas com seus poucos caracteres e fotos bem produzidas em suas webcams, imagens copiadas e vazios existenciais.

quarta-feira, 23 de junho de 2010

São João

"Ut"queant laxis ~
"Re"ssonare fibris
"Mi"ra gestorum
"Fa"muli tuorum,
"Sol"ve polluti
"La"bii reatum,
"S"ancte "I"ohannes.

Palavras claras sairão dos lábios puros

E ressoarão aos ouvidos atentos.